CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO
Trabalhadores da construção civil recusam proposta dos empresários em Teresina
Os trabalhadores da construção civil da região metropolitana de Teresina, recusaram a proposta apresentada nesta terça-feira (29) pelo Sindicato dos Industriais da Construção Civil (Sinduscon) de conciliação e vão continuar de braços cruzados. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário do Médio Parnaíba (Sitricom) a classe patronal ofereceu apenas 7% de aumento salarial, sendo que os operários reivindicam um reajuste salarial de 11%.
De acordo com Antonio Rodrigues da Silva, presidente Sitricom, a classe lamenta a "queda de braço". “Não queremos deixar de trabalhar, o que queremos é uma melhor remuneração e mais segurança para a classe. Nesse ano já morreu um companheiro depois de um acidente de trabalho”, lamenta.A audiência foi intermediada pela delegada do trabalho Paula Mazzolo. Os grevistas querem o cumprimento do piso salarial para todos os profissionais da categorial e alegam falta de segurança nos canteiros de obras.
A estimativa é que aproximadamente 15 mil operários estão parados e 5 mil obras em todo o Piauí suspensas. Segundo o Sitricom 100% das obras da capital estão paralisadas.
O G1 Piauí tentou até às 21h falar com o presidente do Sindicato dos Industriais da Construção Civil (Sinduscon), André Baia, mas não obteve êxito.
fonte: G1.com
SALÁRIOS DA INDÚSTRIA DA CERÂMICA DO PIAUÍ
TABELA DE SALÁRIOS DA INDÚSTRIA DA CERÂMICA
REAJUSTE DE 7% DE NOVEMBRO/07 A FEVEREIRO/08
NÃO OFICIAL --------------------------- R$ 396,00
DIÁRIA ----------------------------------R$ 13,20
H.NORMAL ----------------------------- R$ 1,80
H. EXTRA 50%---------------------------R$ 2,70
H.EXTRA 100%----------------------- ---R$ 3,60
MEIO OFICIAL --------------------------R$ 404,80
DIÁRIA ----------------------------------R$ 13,49
H.NORMAL ----------------------- ------R$ 1,84
H.EXTRA 50% ---------------------------R$ 2,76
H.EXTRA 100% ----------------- --------R$ 3,68
OFICIAL --------------------------------R$ 512,20
DIÁRIA --------------------------------- R$ 17,08
H.NORMAL ----------------------------- R$ 2,33
H.EXTRA 50%---------------------------R$ 3,49
H.EXTRA 100% -------------------------R$ 4,66
REAJUSTE DE 3% DE MARÇO A 31 DE OUTUBRO DE 2008
NÃO OFICIAL -------------------------R$ 409,20
DIÁRIA --------------------------------R$ 13,64
H.NORMAL ----------------------------R$ 1,86
H.EXTRA 50% -------------------------R$ 2,79
H.EXTRA 100% ------------------------R$ 3,72
MEIO OFICIAL -----------------------R$ 418,00
DIÁRIA -------------------------------R$ 13,93
H.NORMAL ---------------------------R$ 1,90
H.EXTRA 50% ------------------------R$ 2,85
H.EXTRA 100% -----------------------R$ 3,80
OFICIAL -----------------------------R$ 528,00
DIÁRIA ------------------------------R$ 17,60
H.NORMAL --------------------------R$ 2,40
H.EXTRA 50%------------------------R$ 3,60
H.EXTRA 100% ----------------------R$ 4,80
Teresina, 07 de Fevereiro de 2008.
Aprovada a Previsão Orçamentaria para 2008
Foi aprovado em Assembleia Geral realizada no dia 22 de Dezembro no Clube do Sitricom, a previsão orçamentaria para 2008. A aprovação em assembleia é muito importante, porque com ela o SITRICOM, poderá trabalhar em 2008.
SALARIO DA CONSTRUÇÃO CIVIL LEVE 2007/2008
TABELA DE SALÁRIO DA CONSTRUÇÃO CIVIL LEVE 11/2007
PROFISSIONAL
SALARIO.........................R$ 560,00
DIARIA............................R$ 18,66
HORA NORMAL.............R$ 2,54
HORA EXTRA 50%........R$ 3,81
HORA EXTRA 100%......R$ 5,08
MEIO OFICIAL
SALARIO.........................R$ 430,00
DIARIA.............................R$ 14,33
HORA NORMAL..............R$ 1,95
HORA EXTRA 50%.........R$ 2,92
HORA EXTRA 100%.......R$ 3,90
NÃO OFICIAL
SALARIO...........................R$ 400,00
DIARIA..............................R$ 13,33
HORA NORMAL..............R$ 1,81
HORA EXTRA 50%..........R$ 2,71
HORA EXTRA 100%........R$ 3,62
ACIMA DO PISO:
OS VALORES ACIMA DOS PISOS SERÃO REAJUSTADOS EM 6%
CONSTRUÇÃO DÁ AUMENTO DE 12%
Construção dá aumento de 12% para operários
Sexta, 28 de dezembro de 2007
Depois de várias rodadas de negociação, os trabalhadores da Construção Civil de Teresina firmaram um acordo com os empresários do setor, conseguindo um reajuste salarial equivalente a 12%, além de garanti o sabado livre aos trabalhadores. “Essas eram as duas cláusulas pendentes. Muitas empresas estendiam a jornada de trabalho até o sábado e com o acordo só trabalhamos até sexta-feira, que é o recomendável em todo o país”, explicou o presidente do sindicato dos trabalhadores da Construção Civil em Teresina, José Gomes. Segundo ele, o piso salarial da categoria foi fechado em R$ 560, pouco abaixo da última proposta apresentada pelo sindicato, de R$ 570. “Antes os empresários apresentaram R$ 550, depoissubiu para R$ 560 e acatamos a proposta durante assembléia geral”, disse. Mesmo com o ganho salarial – acima da inflação – José Gomes diz que a proposta inicial da categoria era um reajuste de 25%, ou seja, com um piso no valor de R$ 625. Na verdade, explicou José Gomes, o piso de R$ 560 é válido para os profissionais da Construção Civil. “São três pisos salariais: um para o profissional, outro para o meio-oficial (uma espécie de aprendiz) e outro para o não-oficial (serventes). Para o meio-oficial ficouem R$ 430 e para o não-oficial passou de R$ 380 para R$ 400”, disse. As negociações entre trabalhadores e empresários da Construção Civil começaram ainda em setembro. Os trabalhadores chegaram a ameaçar uma greve geral, caso as reivindicações nãofossem atendidas. “Desde então, já realizamos diversas mobilizações. Apesar de não termo s alcançado nosso objetivo nós entendemos que a proposta apresentadadava para atender nossas necessidades no momento. No que diz respeito à questão salarial tivemos reajustes satisfatórios, acima da inflação”, diz. De acordo com o sindicato, a Grande Teresina (que inclui os municípios de Altos, Demerval Lobão, Palmeirais e José de Freitas) possui cerca de 12 mil trabalhadores formais na Construção Civil.Estima-se que pelo menos 18 mil trabalhadores não têm carteira assinada. CRISE – José Gomes diz que apesar do segundo semestre ser melhor para a Construção Civil, nesse ano essa expectativa não se confirmou. “Não houve acréscimo na oferta de empregos. Eentre agosto e setembro houve muita demissão, de pelo menos 3 mil trabalhadores. O final do ano é sempre melhor para a categoria, mas esse ano não foi assim”, disse. A partir de setembro, o presidente do sindicato diz que houve uma estagnação tanto na oferta de empregos como nas demissões. “As grandes obrasque foram realizadas neste ano – como construção de estradas – não necessitavam de muita mão-de-obra”, justificou
SITRICOM na 4ª Marcha da Classe Trabalhadora
O SITRICOM participou com um grupo de 06 diretores sindicais e de base da 4ª Marcha da Classe Trabalhadora que aconteceu no ultimo dia 05 de Dezembro, em Brasília/DF; organizada por seis Centrais Sindicais (CUT, FORÇA SINDICAL, CGTB, NCST, UGT e CTB), reunindo aproximadamente 30 mil trabalhadores(as) de todas as partes do Brasil, as reivindicações foram: Redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais; Mais e melhores empregos; o fortalecimento da seguridade social e a elaboração de políticas públicas para preservar os direitos dos trabalhadores.
A caminhada da marcha teve inicio por volta 10 horas da manhã, saindo do estacionamento do Estádio Mané Garrincha rumo ao Congresso Nacional, tendo como fundo o samba enredo 2008 da Unidos da Vila Isabel (RJ), cujo o tema é Trabalhadores do Brasil, de lá, vários lideres sindicais foram ao Palácio do Planalto, para um encontro com o Presidente da Republica. “A redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, vai garantir melhor qualidade de vida com mais tempo livre para o lazer, os estudos e o convívio com a família”, disse Evilásio Lopes diretor do sindicato.